A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela
FIERN, mostra que, em agosto, o conjunto da indústria potiguar registrou crescimento menos
intenso do que em julho. O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por seu turno,
manteve-se inalterado pelo segundo mês consecutivo em 2019, em 66%; e foi considerado pelos
empresários consultados como acima do padrão usual para meses de agosto. O número de
empregados, registrou queda, apesar do aumento da produção, mantendo a tendência que vem
sendo observada desde outubro de 2017. Além disso, os estoques de produtos finais cresceram
em relação ao mês anterior, e ficaram levemente acima do nível desejado pelo conjunto da indústria.

 

Em setembro, as expectativas da indústria potiguar para os próximos seis meses apontam menor
otimismo com relação à evolução da demanda e das compras de matérias-primas, mas os
empresários preveem aumento no número de empregados e estabilidade na quantidade exportada
dos seus produtos. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair – queda de 7,9 pontos na
comparação com agosto e de 1,9 pontos em relação a setembro de 2018.

 

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos,
comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram queda da produção e no número de
empregado; os estoques de produtos finais não se alteraram e estavam abaixo do planejado. As
expectativas dos empresários são de redução no número de empregados e estabilidade nas
compras de matérias-primas nos próximos seis meses. As médias e grandes empresas, por sua
vez, assinalaram aumento na produção e no número de empregados; os estoques de produtos
finais subiram e ficaram acima do desejado. As expectativas em relação aos próximos seis meses,
são de crescimento no número de empregados e nas compras de matérias-primas.

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados
divulgados em 23/09 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as
avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional os estoques de produtos
finais ficaram estáveis depois de seis meses seguidos de crescimento; e os empresários preveem
aumento nas exportações nos próximos seis meses.

 

Para ver a íntegra da sondagem favor acessar o link: https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2019/09/SONDIND_ago19.pdf