RN deve ter programas para manter liderança eólica, diz consultor na COERE

25/06/2018   14h17

 

O Rio Grande do Norte deve manter a liderança em energia eólica, aumentando a participação proporcional no mercado nacional e ampliando a geração com fonte solar. Esses foram alguns dos destaques da reunião desta segunda-feira, 25, do COERE, na Casa da Indústria, durante a exposição do consultor Felipe Moreira Miranda, que fez uma apresentação sobre as perspectivas dos leilões de energia e linhas de transmissão para o Rio Grande do Norte. O COERE é a Comissão Temática de Energias Renováveis do Sistema FIERN.

 

Felipe Miranda afirmou também que o Estado deve ter “políticas estaduais para aumento da competitividade do setor” e “buscar manter os investimentos nas melhorias dos sistemas elétricos”.

 

 

Presidente do COERE, o empresário Sérgio Azevedo destacou que é preciso ter, no Estado, um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor. “Não basta não ser hostil, é preciso também ter um ambiente acolhedor para os investimentos voltados à energia renovável”, disse o presidente da Comissão.

 

O consultor mostrou que o Rio Grande do Norte tem a liderança na geração e número de parques instalados de energia eólica. São 137 parques instalados no RN. Em segundo lugar, está a Bahia, com 103 parques.  Na energia fotovoltaica a participação do RN no mercado nacional ainda não é expressiva. Mas tem potencial para expansão, principalmente na micro geração.

 

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Renato Marinho, participou da reunião da COERE e assegurou que está disponível para buscar soluções que garantam o crescimento do Estado no setor de energia renovável.

 

Coube a Handerson Abreu, representante da Federação da Agricultura, fazer um relato sobre alguns desafios do setor, como a possibilidade de mudanças na política de incentivos na “geração distribuída”. A geração distribuída é aquela a uma fonte de energia elétrica está conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor.