O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do RN (SINDLEITE-RN) debateu os impactos da Reforma Tributária, que passará a vigorar em janeiro de 2026, no setor de laticínios e derivados do estado. Em reunião com associados, na tarde desta terça-feira (2), a advogada e consultora tributária Liana Queiroz apresentou as implicações da reforma e os possíveis impactos para o segmento.

 

Para o presidente do SINDLEITE-RN, Túlio Veras, é importante informar aos industriais do setor sobre o tema. “A cadeia produtiva de leite e laticínios no Rio Grande do Norte tem muitas peculiaridades. São mais de 22 mil produtores no estado e cada um tem uma realidade diferente”, afirma.

 

 

“O SINDLEITE-RN tem se preocupado muito em trazer conhecimento para os associados em diversos temas. Hoje, foi o caso da reforma tributária. Temos que estar atentos para essa mudança que muda as circunstâncias da nossa atividade”, enfatiza Veras.

 

De acordo com Liana Queiroz, a nova estrutura prevista na reforma inviabiliza a atuação informal. “Ao longo do tempo, o poder público tem criado medidas para combater a informalidade, como é o caso do MEI [Microempreendedor Individual]. A informalidade, no contexto da nova estrutura tributária, se torna impraticável”.

 

“A reforma ainda está em andamento, com debates a todo tempo em busca das melhores formas para a tributação. Nossa missão é esclarecer o cenário para facilitar a atuação das empresas”, comenta Liana Queiroz.

 

Ainda na reunião desta terça, o presidente do SINDLEITE-RN apresentou a premiação no projeto de Meritocracia Sindical. Na última quinta-feira (28), o sindicato foi um dos agraciados com o Mérito Sindical, distinção concedida pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) às entidades que se destacaram no Programa de Meritocracia.

 

Também foi pauta do encontro o projeto do Sebrae-RN para qualificação dos produtores de leite.