Sondagem mostra que queda da produção foi menos intensa em janeiro

23/02/2018   12h25

A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, no mês de janeiro, a produção industrial potiguar registrou recuo menos intenso. Ressalte-se, contudo, que o indicador de produção do conjunto da indústria potiguar atingiu o maior valor para um mês de janeiro desde 2014, quando o índice alcançou 47,2 pontos.

 

O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez, cresceu de 65% para 70%, mas ainda é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o mês, comportamento que se repete ininterruptamente desde setembro de 2011. Adicionalmente, emprego também caiu, entretanto, essa queda foi a menos intensa para um mês de janeiro dos últimos três anos. Além disso, os estoques de produtos finais caíram menos e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

 

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observa-se, em alguns aspectos comportamento diferenciado e quadro de maior dificuldade entre as empresas de menor porte. As pequenas indústrias reportaram queda na produção e nos estoques de produtos finais; e seguem pessimistas com relação à evolução da demanda, do número de empregados, das compras de matérias-primas e do volume exportado de seus produtos. As médias e grandes empresas, por sua vez, sinalizaram aumento na produção e nos estoques de bens finais; e preveem aumento na demanda, nas compras de insumos e nas vendas externas, e manutenção do pessoal ocupado nos próximos seis meses.

 

Em fevereiro, as perspectivas seguem positivas quanto à evolução da demanda – ainda que o otimismo tenha diminuído em relação ao levantamento anterior. Os empresários potiguares também acreditam que as compras de matérias-primas e as vendas externas ficarão estáveis, e preveem queda no número de empregados nos próximos seis meses. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair, mas alcançou o maior valor para um mês de fevereiro desde 2014, quando o indicador atingiu 54,5 pontos.

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 23/02 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais esperam aumento no número de empregados – o que não acontecia há quase quatro anos -, nas compras de matériasprimas e na quantidade exportada nos próximos seis meses; e as intenções de investimentos seguem em alta.

 

Para maiores informações sobre a Sondagem nacional, favor acessar o link:

http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondagem-industrial/