Os impactos da inteligência artificial, os desafios da formação de mão de obra, os riscos do atual cenário econômico global e as perspectivas da economia brasileira estão em discussão na 15ª edição do Seminário de Competitividade, realizada nesta quinta-feira (18), em São Paulo. A vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material e Laminados Plásticos do RN (SINDIPLAST-RN), Marize Duarte Tavares, participa do evento.

 

O seminário é promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e pelo SINDIPLAST-SP. Marize Tavares afirma que o espaço é relevante para a troca de experiências e para o alinhamento de estratégias voltadas ao desenvolvimento do setor.

 

A primeira sessão contou com Joaquim Alves Junior, gerente de Inovação e Transformação Digital da Unipac, que abordou o tema “O futuro da transformação diante da Inteligência Artificial (IA)” na gestão, desenvolvimento e produção. Na sequência, Rodrigo Fabian Galvez, CEO da Balq, apresentou a palestra “Posicionamento diante da inovação e a tecnologia disruptiva da IA”. Os dois especialistas participaram de um debate mediado por Ricardo Prado, CEO da Piovan América do Sul, trazendo à mesa um dos temas mais estratégicos da atualidade, já presente em diferentes setores industriais.

 

O segundo painel foi conduzido por Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page, que discutiu a “Carência e custos de mão de obra qualificada para transformação (em particular para operar com IA)”. O tema reflete um dos gargalos mais relevantes para a indústria, que precisa formar e reter profissionais capazes de lidar com tecnologias emergentes. O debate contou com a participação de Marcello Luiz de Souza Junior, gerente de Relações com o Mercado do SENAI, e de Albano Schmitt, diretor-presidente da Termotécnica, que também atuou como mediador.

 

Na terceira sessão, o tema previsto foi “Potencial de crescimento e risco Brasil na industrialização”, com Leo de Castro, CEO da Fibrasa. Em contraponto, Lirio Albino Parisotto, fundador e presidente da Videolar-Innova, apresentou a provocação “Por que investir na indústria se o retorno do rentismo é maior, mais rápido e mais seguro?”. O debate foi mediado por José Ricardo Roriz Coelho, presidente dos Conselhos da Abiplast e do SINDIPLAST-SP, ao lado de Carlos Fadigas, fundador da CF Partners.

 

No encerramento, o economista Gesner Oliveira, fundador da GO Associados, apresentou a palestra “Nova ordem mundial: impactos na indústria brasileira causados pelo protecionismo e incertezas na economia internacional”, com uma análise sobre como as mudanças no comércio global influenciam diretamente a competitividade da indústria nacional.