A FIERN, como Casa da Indústria, elaborou, com a equipe técnica do projeto MAIS RN, a Agenda Caminhos do RN para o desenvolvimento industrial. Este documento está sendo entregue a todos os candidatos que disputam os cargos majoritários de Governador do Estado e Senador da República, assim como, para outros líderes, partidos e segmentos que tenham interesse em estudar e debater alguns dos temas de interesse da indústria potiguar.

 

O documento – que está no contexto de outros textos que fazem parte do projeto “Caminhos do RN” – alerta quanto a necessidade de termos, o quanto antes possível, a estruturação da política industrial do Rio Grande do Norte. O assunto precisa ser consolidado em lei! Para tanto, inclusive, sugerimos um cronograma de datas e um plano de trabalho onde, dentre outras medidas, esperamos que ocorra um processo participativo, com a realização de audiências públicas para que todos os segmentos industriais sejam ouvidos e contemplados.

 

Sendo, indiscutivelmente, a política industrial expressão de segurança jurídica e pauta prioritária, outros temas são decorrentes e complementares. Um exemplo, neste sentido, também inserido na agenda, é o setor das energias (petróleos, gás, eólica, solar e hidrogênio verde). O Rio Grande do Norte é destaque “e se apresenta como a nova fronteira nacional no desenvolvimento destas cadeias”. Ora, um dos pilares do desenvolvimento industrial é a energia! Dispomos de energia para a indústria local e para outros Estados. As nossas condições para produzirmos energia em larga escala já são um diferencial para atração de empresas do setor e, somente tal atividade, já é considerada relevante economicamente. Em torno dela, cadeias produtivas de suprimentos e outras atividades derivadas podem ser vivamente ampliadas. Existe luz para um novo e seguro caminho!

 

Uma outra nova fronteira, tão promissora quanto o setor de energias, é o contexto de negócios que atualmente chamamos de “Economia do Mar”. A agenda FIERN sinteza o tema: “é atualmente definido como atividades econômicas que apresentam influência direta do mar, incluindo as atividades econômicas que não tem o mar como matéria-prima, mas que são realizadas nas suas adjacências”. São várias as possibilidades e todas com muita viabilidade!

 

Além do mais, a agenda apresenta outros temas, sugerindo ao Rio Grande do Norte, a seus dirigentes e representantes, um olhar ainda mais atento para assuntos como o licenciamento ambiental, a infraestrutura tecnológica, a educação pública, os parques industriais, as concessões públicas, a transposição das águas do Rio São Francisco e a segurança pública.

 

O nosso Estado tem uma matriz econômica diversificada e com muitas potencialidades. Precisamos firmar um novo pacto pelo desenvolvimento, com a participação de todos e uma agenda bem definida. Para a indústria, as principais sugestões estão estudadas e apresentadas!

 

Amaro Sales de Araújo é Presidente do Sistema FIERN e 1º Secretário da CNI