Presidente do Sistema FIERN escreve artigo sobre Flávio Rocha

5/08/2018   18h34

Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente da FIERN e do COMPEM/CNI.

 

Uma grande parcela dos empresários brasileiros sempre teve um olhar secundário e desconfiado para a política. Como se ela não fosse a força que move tudo. Da economia à educação, do meio ambiente à saúde, a política está presente em praticamente tudo o que se faz ou se projeta. Felizmente, e antes tarde do que nunca, os empresários vêm despertando para a falta que suas presenças fazem nos parlamentos e debates políticos.

 

Um dos responsáveis por esta tomada de consciência é o empresário potiguar Flávio Rocha, criador do Movimento Brasil 200, e até poucos dias pré-candidato a presidência da República. Como pré-candidato, ele fez o que tinha que ser feito: apresentou propostas; discutiu o Brasil; provocou em todos nós a necessidade de um maior protagonismo. Movimento apartidário, o Brasil 200 propõe uma mobilização da sociedade para que a classe política conheça as demandas da população e se comprometa com elas no próximo mandato.

 

Flávio Rocha é um empreendedor de sucesso, fortalecendo e ampliando os negócios do grupo Guararapes. É um autêntico “herói da resistência”, exemplo que nos inspira e dá força para continuar acordando todos os dias com a certeza de que estamos dando uma contribuição decisiva – e muitas vezes menosprezada -, gerando emprego e renda para manter o país se desenvolvendo.

 

O grupo foi fundado em 1947 através do primeiro empreendimento de outro grande e reconhecido “herói da resistência”, Nevaldo Rocha: “A Capital”, loja de tecidos em Natal. Hoje, com mais de 70 anos, o grupo Guararapes é a maior empresa de moda do Brasil.

 

Mas, Flávio não se limitou apenas a ser um líder de suas empresas e do segmento onde atua. Ingressou ainda jovem na política do estado e exerceu dois mandatos de Deputado Federal. Saiu da política partidária e ingressou em instituições de defesa da indústria e do comércio varejista. Contribuiu, mas percebeu que um novo debate deveria ser provocado e lançou os fundamentos do Movimento Brasil 200, uma marca para lembrar os 200 anos de independência do país. Olhando para 2022, como propõe o movimento, os próximos quatro anos serão decisivos para construirmos um novo período que celebre, com melhores resultados, 200 anos de independência.

 

Não foi possível agora termos Flávio Rocha como candidato, mas nos orgulhamos ao vê-lo tentando discutir o Brasil na fase de pré-campanha. Mantemos a esperança e a fé de contar com ele em lutas futuras. As reflexões que ele lançou são pertinentes e precisam lastrear um bom debate. Esperamos, por sua vez, que ele continue na vida pública, em novas lutas, dando a contribuição que pode oferecer, como cidadão e empreendedor, para a construção de um país melhor.

 

Publicado na Tribuna do Norte (05.08.2018)