Soluções do ISI-ER para o setor de energia no Brasil são apresentadas ao Consulado Britânico

6/04/2022   09h42

Perspectivas de cooperação entre Instituto brasileiro e organizações britânicas foram discutidas com a presença do cônsul, Graham Tidey (à esquerda)

 

Soluções desenvolvidas pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) no Brasil foram apresentadas nesta terça-feira (05) ao Consulado Britânico Recife e à Energy Systems Catapult, organização independente e sem fins lucrativos, parte da rede de centros de tecnologias e inovação estabelecidos pelo Governo do Reino Unido.

 

A reunião contou com a participação do cônsul britânico para o Recife (PE), Graham Tidey, e a previsão é que tenha como desdobramento, em maio, a assinatura de um termo de parceria e troca de experiência em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) entre as partes, com foco no setor de energia.

 

A expectativa é que o ato seja formalizado durante visita do cônsul ao Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, complexo que sedia o ISI-ER em Natal.

 

“Chegamos à conclusão de que temos muito em comum. As linhas de ação são parecidas no fortalecimento das energias renováveis, especialmente para eólica offshore, na busca da transição energética levando em consideração o armazenamento de energia a partir do hidrogênio e na lógica de um programa de transição dentro da cadeia do hidrogênio”, disse o diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello, ao concluir a apresentação ao grupo, ressaltando que cooperações nesse sentido estão em linha com o Plano de Internacionalização do Instituto, já em vigor.

 

Perspectiva de parcerias, complementa Mello, também envolvem a área de formação de pessoas e o compartilhamento de conteúdo tecnológico através de possíveis intercâmbios entre pesquisadores/as britânicos/as e integrantes da equipe do Instituto.

 

Sediado em Natal, no Rio Grande do Norte, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis é a principal referência do SENAI no Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) com foco em energia eólica, solar e sustentabilidade.

 

A apresentação nesta terça-feira foi realizada a convite do Consulado Britânico, em um contexto de aproximação do órgão com as Federações das Indústrias dos estados brasileiros – neste caso específico, com a FIERN, do Rio Grande do Norte, à qual o ISI-ER é vinculado.

 

Sinergias
“A reunião foi uma conversa inicial para falarmos das rotas de descarbonização da indústria, de como o Reino Unido tem trabalhado nesse sentido e como pode apoiar os estados brasileiros na busca pela descarbonização”, disse a gerente de desenvolvimento de negócios do Consulado Britânico no Recife, Larissa Bruscky, observando que “a intenção foi avaliar sinergias e posteriormente aprofundar em temas de maior interesse, seja, por exemplo, com trocas de experiência, apresentação de tecnologias na área ou apoio voltado à transição energética”.

 

Felipe Cruz, gerente de desenvolvimento de negócios internacionais da Energy Systems Catapult, baseado no Reino Unido, apresentou também durante o encontro detalhes das linhas de atuação da organização, incluindo a busca de uma economia voltada à descarbonização da indústria, levando em consideração o contexto atual de emergência climática, de necessidade de segurança energética e de minimização de incertezas para o setor elétrico.

 

SOBRE O ISI-ER
O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) faz parte da maior rede privada de institutos de pesquisa, desenvolvimento e inovação criada no Brasil para atender as demandas da indústria, composta por 26 Institutos SENAI de Inovação. A Rede tem como foco a pesquisa aplicada, o emprego do conhecimento de forma prática no desenvolvimento de novos produtos e soluções customizadas para as empresas ou de ideias que geram oportunidades de negócios. Desde que foi criada, em 2013, mais de R$ 1,2 bilhão foram mobilizados em 1.332 projetos de PD&I. O ISI-ER está em operação no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN em Natal desde 2018, e foi oficialmente inaugurado em junho de 2021, com a conclusão das instalações e a operação plena dos laboratórios. Foi a primeira instituição no Brasil a medir em campo o potencial de geração eólica offshore e mantém projetos em expansão nessa e em outras frentes de investimentos.