A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, mostra que, na avaliação da maioria dos empresários, a atividade do setor ficou estável em junho de 2024 (indicador de 50 pontos), após registrar queda nos cinco meses anteriores. Em relação a igual período de 2023, o indicador do nível de atividade atual é um ponto inferior (51 pontos). Mas está 5,2 pontos acima da média para meses de junho (44,8 pontos) e é 6,3 pontos superior à sua média histórica (hoje em 43,7 pontos). Outros índices corroboram o desempenho do mês. O número de empregados continuou a crescer (54,7 pontos), enquanto a Utilização da Capacidade Operacional (UCO), aumentou para 50%, após quatro meses estabilizado em 49%. Em comparação com junho de 2023, tanto a UCO quanto o número de empregados atuais se encontram em patamares superiores.
No que se refere aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários manifestaram estar menos insatisfeitos com a margem de lucro operacional, com a situação financeira de suas empresas, além de enfrentarem menor dificuldade de acesso ao crédito em relação à situação vigente no primeiro trimestre. Destaca-se, ainda que os preços médios dos insumos e matérias-primas cresceram, embora com menos intensidade.
Entre as principais dificuldades enfrentadas pela Indústria da Construção no segundo trimestre de 2024, destacam-se, em primeiro lugar, taxa de juros elevada e, em segundo, coincidentes, demanda interna insuficiente, licenciamento ambiental, condições climáticas e falta de capital de giro.
Em julho de 2024, as expectativas dos empresários da Construção potiguar para os próximos seis meses são otimistas no que diz respeito ao nível de atividade, à compra de insumos e matérias-primas e ao número de empregados. Entretanto, a perspectiva é de recuo no que diz respeito à contratação de novos empreendimentos e serviços. A intenção de investimento, por seu turno, voltou a subir.
Comparando-se os índices mensais avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 29/07 pela CNI, observam-se avaliações convergentes no que diz respeito à estabilidade do nível de atividade (49,9 pontos no segundo caso), ao abrandamento da insatisfação com a situação financeira, com a margem de lucro e com o acesso ao crédito. No entanto, contrariamente à percepção do primeiro grupo, os empresários do conjunto do país apontaram queda no número de empregados (48,8) e no nível de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que atingiu 68%; e aguardam aumento na contratação de novos empreendimentos e serviços. Os principais problemas nacionais assinalados corresponderam a elevada carga tributária e falta ou alto custo de trabalhador não qualificado.
Os resultados da Sondagem Indústria da Construção CNI/CBIC/FIERN, realizada entre os dias 1º e 9 de julho de 2024, mostram que o nível de atividade do setor ficou estável em junho de 2024, após registrar cinco quedas consecutivas.
O indicador do nível de atividade avançou 2,3 pontos em junho de 2024, passando de 47,7 para 50,0 pontos, e ao ficar sobre a linha divisória de 50 pontos, mostra estabilidade da atividade comparativamente ao mês Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 15, Número 6, junho de 2024 Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 15, Número 6, junho de 2024. 2 anterior (indicadores variam de 0 a 100 pontos; acima de 50, sinalizam crescimento; igual a 50, estabilidade; e abaixo disso, queda). Apesar dessa variação positiva, o índice geral de atividade está 1,0 ponto abaixo do valor registrado em junho de 2023 (51,0 pontos), mas se encontra 6,3 pontos superior à sua média histórica (hoje em 43,7 pontos).
O indicador de evolução do número de empregados cresceu 2,5 pontos em junho, passando 52,2 para 54,7 pontos, mostrando aumento no emprego em relação ao mês anterior – o terceiro consecutivo. Na comparação com junho de 2023, o índice avançou 9,3 pontos (45,4 pontos).
Em junho de 2024, o nível médio de Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da Indústria da Construção potiguar avançou um ponto percentual, de 49% para 50% – elevando o patamar que se mantinha constante desde fevereiro e retomando a UCO de janeiro. Na comparação com junho de 2023, registra-se um avanço de 14 pontos percentuais, quando o indicador ficou em 36%.
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