O Rio Grande do Norte importou USD 200.2 milhões da China – principal origem das compras externas do estado – em 2022, representando 46% do total importado, um crescimento de 47,7% em relação a 2021. Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (CIN/FIERN).

 

Painéis fotovoltaicos e equipamentos e componentes para geração de energia eólica, de acordo com Luiz Henrique Moreira Guedes, responsável técnico do Centro Internacional de Negócio, foram os principais produtos adquiridos, embora muitos outros insumos industriais, peças e equipamentos diversos somaram na pauta originária da China para o RN.

 

O levantamento mostra também que, no primeiro trimestre de 2023, o RN exportou USD 1.87 milhões para a China, de onde já importou USD 10 milhões. Outros minérios de cobre, desperdícios e resíduos metálicos foram os principais itens vendidos.

“No sentido inverso, os painéis fotovoltaicos permanecem liderando com 12% do total de importações, seguidos de grampos e clipes e seus extratores e de uma infinidade de outros insumos como chapas de alumínio, fios sintéticos e partes e peças diversas”, observa o responsável técnico do CIN/FIERN.

 

Em 2022, a China aparece como 13% destino das exportações do RN, num total de USD 7,6 milhões, ou 1% do total exportado e cerca de 11,4% a menos que em 2021. As lagostas lideraram a pauta, seguidas de outros minérios de cobre e desperdícios e resíduos metálicos.