CTGAS-ER e ISI-ER participam de painel durante o 11º Fórum Nacional Eólico

15/08/2019   16h29

 

A nova eólica brasileira e o desafio de capacitação e contratação local foi tema de discussão durante o 11º Fórum Nacional Eólico, em Natal. O assessor técnico do Centro de Tecnologias do Gás e Energias CTGAS-ER e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis-ISI-ER, Benilton Medeiros Nunes, participou do painel, que reuniu também representantes do Sebrae, Sedec, IFRN, UFRN e Sescoop, na quinta-feira (15), na Escola de Governo do RN.

 

Atualmente, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil, com 151 parques e 1,5 mil aero geradores em operação – cerca de 30% do potencial instalado no país. Juntos, os parques somam uma capacidade instalada de 4 Gigawatts, o que dá para suprir três vezes mais que a demanda energética do estado potiguar.

 

Os parques, observa o assessor Benilton Medeiros, são fortemente operados por empresas internacionais, o debate levantou o desafio de como o Rio Grande do Norte é, positivamente, afetado no tocante ao fornecimento de bens e serviços e qualificação de mão de obra.  “A visão do CTGAS e do ISI-ER é, após um momento de demanda operacional, o mercado deve buscar um profissional de nível mais elevado. Numa perspectiva, inclusive de novo ciclo de investimentos aproveitando a infraestrutura instalada e de novos parques”, avalia.

Neste sentido, ele destaca que o CTGAS-ER terá na sua grade de cursos duas graduações, engenharia elétrica e engenharia mecânica. Além de instalar um laboratório, chamado Túnel de ventos, que irá permitir a calibração de anemômetros – equipamento que mede ou registra a velocidade dos ventos.

 

O Fórum debateu, durante dois dias (14 e 15), o mercado de energia, incluindo regulação, projeção de investimentos, gestão socioambiental e financiamento, além de apresentar oportunidades de negócios. Com painéis e palestras sobre a geração de energia eólica offshore – modelo em que as turbinas eólicas são instaladas em alto mar -, além do mercado livre do setor.

 

Por Sara Vasconcelos