A SESI Escola da cidade de Macau iniciou, neste mês, as aulas das turmas do Novo Ensino Médio – a habilitação Técnica de Nível Médio, Itinerário V Ensino Médio. A iniciativa é uma parceria do Serviço Social da Indústria (SESI-RN) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industria (SENAI-RN) para o novo ensino médio, com o ‘Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas’ na modalidade presencial, constante do eixo tecnológico Informação e Comunicação.

 

A gerente da Unidade de Educação e Tecnologias do SENAI-RN, Simone Oliveira, ao falar sobre a importância do curso explica que o novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem por áreas de conhecimento que permite ao jovem optar por uma formação técnica e profissionalizante.

 

“Os jovens são nativos digitais e estão imersos em ambientes com ampla oferta de tecnologias, neste sentido se faz necessário uma educação que os envolva e os torne protagonistas das práticas educativas”, diz.

 

Simone destaca que o SESI e SENAI são instituições engajadas na melhoria da educação, qualidade de vida e qualificação dos profissionais para atender a demanda da indústria entendem que o novo Ensino Médio como uma grande oportunidade. “O novo ensino médio pode proporcionar aos alunos um itinerário educativo que forme profissionais qualificados, articulados ao mundo do trabalho”, enfatiza Simone.

 

O novo Ensino Médio, explica gerente executiva de educação do SESI, Karenine Medina, vem com uma proposta mais voltada ao mercado de trabalho, onde a formação técnica e profissional passa a fazer parte do Ensino Médio regular. Dessa forma, mesmo os estudantes que não escolhem cursar uma escola técnica no início da etapa podem compor a carga horária destinada aos itinerários, com cursos técnicos ou cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC).

De acordo com Karenine Medina, o objetivo do curso é habilitar técnicos de nível médio em desenvolvimento de sistemas, para desenvolver e programar sistemas computacionais.

 

“No curso são adotadas novas tecnologias, ferramentas para a construção do projeto, utilizando diferentes linguagens de programação, a partir dos conhecimentos básicos, técnicos e socioemocionais que permitam o profissional enxergar o sistema como um todo, de maneira integrada, atendendo aos requisitos demandados pelo mercado”, explica.

 

O curso acontece de forma integrada com a carga horária total de 1.200 horas, dividida nos 3 anos. Nesse primeiro ano, a carga horária de 200 horas com as disciplinas de: Autoconhecimento 30 horas; Mundo do trabalho 120 horas; e Projeto de vida e carreira 50 horas.