A FIERN participa, nesta semana, do 2º Encontro Nacional dos gestores de Compliance do Sistema Indústria, que reúne gestores de programas em todo o Brasil. Ao todo são 27 departamentos regionais no encontro que tem objetivo de promover benchmarking nas áreas de atuação, trocas de experiência com regionais e com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo Rio Grande do Norte, a representante é Gabriella Rebouças, gestora do Programa de Compliance do Sistema FIERN.

 

“Estamos aqui para discutir perspectivas de futuro, que a gente precisa olhar enquanto área de compliance para o tema ESG, para o monitoramento e para o amadurecimento da nossa área, e padronização de procedimentos e normativos”, diz Gabriella. ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que em português livre pode ser traduzido como ambiental, social e governança (ASG).

 

Além das 27 unidades regionais, também participa do evento o SENAI CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil).

 

O evento, que acontece nesta quarta e quinta-feira, dias 26 e 27, conta com palestras relevantes, como a de Eliane Fernandes, da Unigest/CNI (Unidade de Gestão Estratégica da Confederação Nacional da Indústria) sobre o Portal da Transparência. “Aborda sobre a importância de divulgar os dados no portal, o cumprimento de acórdão do TCU, de portarias conjuntas do Ministério da Economia”, diz Gabriella.

 

Também tem destaque a palestra de Cassio Borges, diretor do jurídico da CNI. “Foi explicado o novo processo de seleção, com e sem disputa, que vem substituindo o antigo RLC, regulamento de licitações e contratos do SESI e SENAI, trazendo mudanças, a flexibilização, a disruptura com termos da administração pública”, conta a gestora.

 

Gabriella Rebouças também chamou atenção para a palestra de José Mauro, da superintendência de finanças da Confederação. “Este trouxe todas as tratativas sobre a execução orçamentária e financeira, cumprimento de normativas CGU, TCU”, destaca.  Ela aponta ainda a apresentação da secretaria geral da CGU, trazendo o tema ‘compliance a importância do amadurecimento e da robustez dos programas dentro do Sistema’.

 

Sobre a importância do evento no contexto atual Gabriella Rebouças diz que a troca de experiências é muito grande entre os regionais. “Situações de boas práticas que acontecem em um, nós trazemos para o outro, e assim a gente vai fazendo essa troca de experiências entre os regionais e discutindo nossas dúvidas junto ao nacional”, diz.

 

Entre os pontos passivos de troca de experiências estão a fiscalização contínua do TCU, a avaliação dos programas de integridade, relatórios de controle interno, os relatórios de monitoramento dos canais de acesso à informação como SAC, ouvidoria.

 

“É uma gama de pontos a melhorar, de oportunidades de melhoria que nós trazemos na bagagem para o regional e vamos tentando aplicar e fortalecer os pilares que sustentam um programa efetivo de compliance. Mas que ao final, o que importa é estar em compliance, está em conformidade, ser íntegro, fazer as coisas jeito certo, sob os mais diversos aspectos. Acho que essa é a questão”, conclui a gestora.