A visita do presidente da França, Emmanuel Macron, ao Brasil é uma oportunidade singular de reforçar a importância de avançar no acordo entre o Mercosul e a União Europeia, acredita o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. Para ele, o encontro com o líder francês também servirá para ampliar a relação bilateral entre as nações. Atualmente, os produtos brasileiros têm apenas 0,5% do mercado francês, contra 1,45% de participação dos franceses no Brasil. Pressionado sobretudo pelo setor agrícola de seu país, Macron tem se posicionado contrariamente à implementação do acordo.
A defesa da parceria entre os blocos será feita pelo presidente da CNI em reunião reservada com Macron, juntamente com os ministros de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; da Fazenda, Fernando Haddad; de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Participam ainda os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.
“A implementação do acordo Mercosul-UE é essencial para a diversificação das exportações e a ampliação da rede de parceiros comerciais nos países que integram os dois blocos. Ajudará, ainda, a agregar valor às cadeias de produção e a incentivar o crescimento da economia e a criação de empregos nas duas regiões”, explica Alban.