Mães do Sistema FIERN compartilham suas vivências em roda de conversa em alusão ao Dia das Mães

10/05/2024   14h20

 

Em homenagem ao Dia das Mães, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) promoveu a roda de conversa “Vivências da Maternidade”. A iniciativa proporcionou um espaço para mães do Sistema FIERN compartilharem suas experiências, alegrias e desafios da jornada materna, em um ambiente aberto e reflexivo. Sob a mediação da psicóloga Alena Araújo da FIERN, as funcionárias Alice Soares (SESI), Rebeka França (IEL), Xênia Marfisa (SENAI) e Juliana Souza (SESI) protagonizaram um debate rico e inspirador, transmitido ao vivo pelo Canal do Sistema FIERN no YouTube.

 

As histórias, permeadas por desafios e alegrias, revelaram a força, a resiliência e o amor que permeiam a maternidade. Conciliar trabalho e família foi um tema recorrente.

 

Alice Soares, gerente de SSI do SESI-RN, destacou a importância de buscar o equilíbrio entre as diferentes áreas da vida: “Ser mãe e profissional é um desafio constante, mas também uma fonte de realização imensa. Meu filho Arthur me ensina algo novo todos os dias e me faz perceber que nem sempre posso ser a ‘mãe perfeita’. Mas me esforço para dar o meu melhor e aproveitar cada momento com ele.”

 

Para Rebeka França, gerente de Operações e Negócios do IEL-RN, os desafios da maternidade solo se intensificam com as demandas do mercado de trabalho: “Meu filho também é diagnosticado com autismo. E eu fiquei surpresa, aqui, ao ouvir a história das outras mães, dos desafios de ser mãe e profissional. Desde o momento que meu filho foi diagnosticado, que a gente descobriu a nossa organização, a gente vem também com essa luta de desenvolver e, possivelmente, trabalhar pessoalmente com a família.”

 

 

 

Xênia Marfisa, do SENAI, por sua vez, narrou sua trajetória como mãe de dois filhos, marcada por perdas e superação. “Meu filho nasceu, eu tinha 22 anos. E me perguntei: E agora? Com 22 anos, um filho e sem noção absolutamente de nada. Continuei a faculdade, meus sonhos de trabalhar, fazer meu mestrado, me profissionalizar, cada vez mais. E aí, planejamos a segunda gravidez, que eu queria muito ter uma menina. E, sete anos depois, veio minha filha, que é o meu anjo que está no céu, e Deus teve aquele propósito para mim, de esperar, o mestrado, o doutorado”, conta emocionada. Ela conta que em meio a rotina de tratamento contínuo com a filha precisava conciliar os cuidados com o filho de 7 anos. “Ele também precisava muito de mim e eu pedia muito a Deus a sabedoria e a serenidade de poder mostrar pra ele que aquela irmã dele era muito especial em todos os sentidos”, diz Xênia.

 

Já Juliana Souza, do SESI, ressaltou as dificuldades da amamentação e a importância do apoio familiar: “As pessoas sabem, o pessoal que trabalha comigo sabe das nossas dificuldades, quando a gente está trabalhando. Quando nasceu meu filho, ele tinha uma fenda do palato, mas física e esteticamente um bebê normal. Mas uma médica descobriu. Então, a gente vive de saber como vai ser a primeira batalha, foi a amamentação, entramos agora em introdução alimentar, um segundo passo, uma nova etapa, quer saber se vai comer, se vai precisar de suporte, vai poder passar a cirurgia, ou quando. São muitas etapas e muitas dúvidas.”

 

Durante a conversa, todas falaram que o Sistema FIERN tem um ambiente de trabalho acolhedor e compreensivo com as demandas da maternidade. A roda de conversa contou com a participação das Unidade do Sistema FIERN em outras localidades, que assistiram ao evento transmitido ao vivo pelo canal do Sistema FIERN no YouTube.

 

Texto e fotos: Jô Lopes