O saldo do emprego com carteira assinada no Rio Grande do Norte em fevereiro foi positivo em +283 vagas, após a marca de +1.180 em janeiro e +450 em fevereiro de 2023, segundo o Novo CAGED. O resultado do segundo mês do ano resultou da diferença entre +17.527 admissões e -17.244 desligamentos, proporcionando um crescimento de 0,06% no estoque (total) de empregados vinculados à CLT. Dois aspectos influenciaram a movimentação de mão de obra no estado no início do ano: as dispensas de trabalhadores da cultura do melão à medida que mais um ciclo de plantio e colheita se completa e uma atenuação do ritmo da construção civil, sobretudo dos serviços especializados. Apesar da sinalização de desaquecimento no mês, a Construção manteve a liderança das contratações industriais tanto do primeiro bimestre quanto dos últimos 12 meses.

 

No conjunto do Brasil e na região Nordeste, os balanços do CAGED também foram positivos em fevereiro, com +306.111 e +10.571 postos de trabalho abertos, respectivamente.
Quanto aos setores potiguares, apenas a Agropecuária assinalou saldo negativo no mês (- 1.400 vagas), em contraposição aos Serviços (+1.128), ao Comércio (+335) e à Indústria
(+220).

 

Em termos percentuais, o emprego nos Serviços cresceu 0,52% no mês, com destaque para o agrupamento Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativa, e dentro deste nos Serviços de monitoramento de sistemas de segurança e Serviços combinados para apoio a edifícios (exceto condomínios prediais); o Comércio avançou 0,26%, em que se destacaram tanto o varejo como as vendas no atacado, e, em comum a ambos, a ênfase de novas contratações para a 4 comercialização de alimentos; na indústria, o emprego aumentou 0,19%, com a maior contribuição proporcionada pelo setor de Transformação.

 

Destaques na indústria potiguar em fevereiro

 

Das +220 vagas abertas pelo conjunto da indústria potiguar em fevereiro, +208 proporcionadas pela Indústria Geral (reunião das Extrativas, Transformação, Eletricidade e gás e Água e esgoto, gestão de resíduos e descontaminação) e +12 da Construção. Em termos agrupados, a indústria de Transformação foi quem mais se destacou. Entretanto, quando os dados são desagregados ou individualizados, constata-se que Construção de edifícios foi quem mais contratou (+106 vagas) e que as Obras de Infraestrutura ficaram na terceira posição (+59). Na verdade, o balanço de apenas 12 vagas do conjunto da atividade foi influenciado pelo fechamento de postos de trabalho nos Serviços especializados para construção (-153), o principal destaque industrial negativo do mês, identificado especialmente em Obras de terraplenagem.

 

Por seu turno, os segmentos da Transformação com maior evidência no mês, se posicionaram em 2º, 4º e 6º lugares, por exemplo, com Confecção do vestuário e acessórios (+81 vagas), Fabricação de produtos têxteis (+36), com o preparo e fiação de fibras de algodão, e Produtos químicos (+23), com os produtos de limpeza, na mesma ordem.

 

Confira as informações completas sobre o Novo CAGED de fevereiro: https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2024/04/caged_fevereiro.pdf