Informe Conjuntural traz balanço da economia do RN no primeiro semestre

27/08/2019   14h40

Desde o último trimestre do ano passado, o fôlego da atividade econômica nacional ficou ainda mais curto e parece ter-se estabilizado nesse ritmo. No Rio Grande do Norte, o balanço do primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2018 mostra que:

 

– O indicador do volume de produção industrial das indústrias extrativas e de transformação e o indicador de nível de atividade da indústria da construção, ambos calculados pelas duas sondagens industriais da FIERN, registraram médias abaixo de 50 pontos, tanto em 2018 como em 2019 (pelo indicador, resultado acima de 50 pontos sinaliza crescimento, e abaixo, tendência de contração). Mesmo assim, a comparação entre os dois semestres aponta quedas de 4,0% e 3,8% em cada atividade, respectivamente.

 

– De acordo com pesquisas do IBGE, o faturamento do comércio declinou 1,6%, já descontada a inflação; a receita dos serviços assinalou crescimento nulo; e o desemprego atingiu, em média, 200 mil pessoas.

 

– No que diz respeito ao emprego com carteira assinada, o balanço do período assinala um corte em torno de 5 mil vagas, segundo o CAGED.

 

O alento que se pode extrair desse cenário é de que ele já foi mais sombrio. No primeiro semestre de 2016, por exemplo, o pior período para o emprego com carteira no estado desde o início da crise, foram cortadas 16 mil vagas em todas as atividades, número que recuou agora para os 5 mil destacados acima.

 

A taxa de desemprego, que chegou a atingir 16% no primeiro semestre de 2017, agora recuou para uma média de 13%, ou 12,5% se considerarmos apenas o trimestre abril-junho. O que se deduz até aqui, é que o ritmo de redução de perdas tem continuidade, porém, ficou ainda mais lento.

 

Confira o texto na íntegra:  https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2019/08/Informe-Conjuntural-Janeiro-Junho-de-2019.pdf