MAIS RN, da FIERN, debate integração ao Observatório da Indústria da CNI com integrantes da rede nacional

7/10/2022   16h41

 

A comissão de integração do MAIS RN ao Observatório Nacional da Indústria recebeu representantes de observatórios de outros estados, dando continuidade ao calendário de incorporação do núcleo de planejamento estratégico contínuo da FIERN à rede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O encontro aconteceu na Casa da Indústria, sede do Sistema FIERN, nesta sexta-feira (7).

 

O processo de incorporação prevê seis encontros até dezembro, quando a integração será efetivada. As reuniões têm função de orientar a estruturação do MAIS RN enquanto um observatório da rede nacional, levando em conta as características próprias e projetos já realizados. No primeiro encontro, os representantes do núcleo da FIERN e dos outros observatórios mostraram a trajetória e a atuação das unidades.

 

 

Para Juliano Martins, superintendente regional do SESI-RN e presidente da comissão de integração ao Observatório da CNI, o encontro foi “um marco para iniciar o trabalho em rede”. “O MAIS RN já tem um protagonismo no Rio Grande do Norte. Agora, precisamos colocar essa atuação em uma dimensão maior”, afirma.

 

“A tendência é que tenhamos cada vez mais protagonismo no planejamento do desenvolvimento do estado. Não temos, no RN, outra organização que pense esse tema da forma e dimensão que fazemos”, completa Martins.

 

 

Já o coordenador do MAIS RN, José Bezerra Marinho, ressalta que o núcleo é “um organismo pensante” do desenvolvimento do estado. “Buscamos servir a sociedade através do fortalecimento da indústria. O encontro com o Observatório Nacional é fundamental para o desenvolvimento desse organismo”, acrescenta.

 

“O desafio não é pequeno, mas a técnica e a metodologia utilizadas no processo de integração vão nos ajudar a promover o desenvolvimento”, conclui.

 

 

O gerente do Observatório Nacional da Indústria, Marcelo Bispo, foi um dos participantes do encontro e destaca a importância da reunião. “É uma satisfação compor esse primeiro momento para fortalecer o componente da rede de observatórios, um dos pilares do observatório nacional, que também tem o componente da comunicação e um forte componente tecnológico”, explica.

 

“É papel da CNI capitanear esse conjunto de valores para que possamos potencializar aquilo que pretendemos”, finaliza Bispo.

 

 

Também participaram do encontro Ellen Felizari, Coordenadora da Rede Nacional de Observatórios; Marília de Souza, gerente executiva do Observatório da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP); Sidarta Ruthes, gerente de Prospectiva & Inteligência do Observatório FIEP; Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC); Eliza Coral, gerente do Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC); Danielle Biazzi Leal, analista do Observatório da FIESC; Janaize Revoredo, gestora corporativa de Orçamento, Planejamento e Gestão da FIERN; Pedro Albuquerque, gerente do MAIS RN; Suellen Torres, gestora pública do MAIS RN; Fernanda Lemos, administradora do MAIS RN; e João Lucas, economista do MAIS RN.

 

Auxiliar decisões estratégicas da Indústria

 

O Observatório Nacional da Indústria tem a missão de apoiar a geração de conhecimento para subsidiar o posicionamento, fortalecer a sinergia, identificar oportunidades e ameaças atuais e futuras para o SESI, SENAI e IEL, por meio de produtos e serviços de inteligência prospectiva, estratégica e competitiva.

 

A ideia de ter um observatório com um olhar para o futuro surgiu em 2003, quando o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) criou a unidade de tendências e prospecção. Naquele momento, o grande desafio era trazer o aprendizado para os produtos e negócios da entidade, sobretudo no campo da educação profissional.

 

Desde então, foram desenvolvidas metodologias que se tornaram referências reconhecidas internacionalmente no campo de antecipação de mudança na educação profissional. Essas inovações, que já foram transferidas para mais de 20 países, têm como referência os conceitos de tecnologia emergente e mudanças organizacionais.

 

Atualmente, o observatório reúne dados de inteligência com alto valor agregado, com objetivo de subsidiar as decisões estratégicas das indústrias brasileiras e aumentar a competitividade do país.