O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defende que o Brasil pode ter uma economia próspera e ser líder mundial em baixa emissão de carbono e referência em bioeconomia.
“Temos uma das indústrias menos poluentes do mundo, temos enormes riquezas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica, sempre dentro das metas e compromissos do Brasil nos tratados internacionais como o Acordo de Paris”, lembrou Andrade, em live realizada nesta terça (19/8) pela manhã, em Brasília, sobre o desenvolvimento da Amazônia.
O debate de hoje foi o primeiro evento do Fórum Mundial Amazônia+21, uma ampla iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas como biociência, tecnologia, meio ambiente, inovação, sustentabilidade, que levem crescimento à região e melhores condições de vida para seus mais de 20 milhões de habitantes.
O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, general Hamilton Mourão, participou do primeiro encontro promovido pelo Fórum. Para Mourão, “não basta reprimir ilicitos na Amazônia. É preciso criar um novo modelo de desenvolvimento pra região, baseado em pesquisa e inovação e na bioeconomia”.
“Não basta reprimir ilícitos, é preiso criar um modelo de desenvolvimento baseado em pesquisa, inovação e bioeconomia”, diz Mourão
Proteger, preservar e desenvolver, segundo o vice-presidência da República, são os eixos que devem orientar essa nova visão sobre a Amazônia, com a participação do Estado, do setor privado, da sociedade civil e da comunidade internacional. Essa é a estratégia que orienta o trabalho do Conselho Nacional da Amazônia, presidido pelo General Mourão.
Conhecedor da realidade e dos desafios cotidianos da região, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, Marcelo Thomé de Almeida, destacou no debate as enormes possibilidades da região, de investimentos em energias renováveis, agroindústria sustentável, bioeconomia.
“São muitas as oportunidades para gerarmos bons empregos, renda, bons negócios, impostos. Para isso, é preciso nos afastarmos das atividades ilegais que destroem e começarmos a apoiar negócios estruturados e adequados à realidade amazônica”, defendeu Thomé.