Com uma palestra que abordou o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) e a geração distribuída de energia solar, a Comissão de Energias Renováveis da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (COERE/FIERN) realizou reunião, nesta quinta-feira (25), em formato híbrido. No encontro, na Casa da Indústria, o “Programa Energia Limpa do Município de São Paulo” foi apresentado pela diretora da São Paulo Parcerias, Nara Merlotto.

 

Para o presidente da COERE/FIERN, Sérgio de Souza Freire Júnior, a palestra trouxe informações novas e promissoras de um modelo “possivelmente viável de se implantar não só no Rio Grande do Norte”.

 

A palestrante reforçou o potencial que existe na energia solar citando temas como crise hídrica e questões ambientes como argumentos para se “investir em energia limpa”. “Há caminhos possíveis para projetos de energia solar pelo Poder Público”, disse.

 

 

Em sua apresentação, ela falou a respeito do Plano Municipal de Desestatização realizado pela Prefeitura de São Paulo e de modelos jurídicos que podem ser aplicados para o investimento nessa forma de energia.

 

Diretor do Sistema FIERN, Roberto Serquiz, elogiou a palestra e a temática abordada. “É um tema empolgante tendo em vista a importância de se ter segurança jurídica e financeira, principalmente para o setor privado”, comentou.

 

No final, o presidente da COERE/FIERN fez um balanço de 2021. “Foi um ano muito difícil, mas a esperança será renovada para 2022 com muitas expectativas”, disse Freire.

 

 

Portal traz dados atualizados da energia renovável no RN
O portal da Comissão de Energias Renováveis da FIERN com foco no crédito foi apresentado durante a reunião, com a participação do Banco do Nordeste. A plataforma foi desenvolvida pela equipe do Mais RN e coube ao gerente Pedro Albuquerque mostrar algumas funcionalidades do portal.

Para Sérgio Freire, esta é uma importante ferramenta para agregar informações e convergir dados da parte de energia renovável no Rio Grande do Norte. “Estamos avançando a cada dia. Era um projeto que tínhamos e estamos viabilizando. Agora, o empreendedor em outros estados e países tem como saber das potencialidades, de que forma investir, de que forma fazer aquisição de fomento, licenciar, treinar, capacitar. E isso com toda a estrutura do sistema S disponível com informações”, concluiu.