Os consultores Jack Schaumann e Rafael Pepino, que atuam na formação de centrais de compras, apresentaram a dirigentes e associados do Sindicato da Indústria de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do Rio Grande do Norte (SICRAMIRN) o modelo de aquisição coletiva por empresas de setores que precisam ganhar escalas nas negociações com fornecedores de matérias primas, insumos e serviços. O encontro ocorreu na tarde da quinta-feira (4), na Casa da Indústria.

 

Esse tipo de associativismo está sendo adotado com êxito em segmentos da indústria e, mediante dificuldades que se acentuaram com a pandemia e a mudança na conjuntura econômica – com aumento de certos preços de produtos negociados no mercado global, com reflexo locais -, a busca por melhores condições de negociação ampliou a necessidade de fortalecimento de setores industriais com a central de compras.

 

Segundo Jack Schaumann, da Jack Schaumann Consultores Associados, essas iniciativas têm gerado resultados positivos e ambientes de cooperação impulsionam as empresas a serem mais competitivas.

 

 

“A presença desses consultores foi um momento de sensibilização, um ponto de partida para que possamos ir construindo esse entendimento e seguindo etapas até chegar a execução”, disse, afirmou Roberto Serquiz, presidente do SICRAMIRN e diretor primeiro tesoureiro da FIERN. Ele acrescentou que é preciso essa mobilização dos empresários do setor. Mas não há dúvida de que as compras coletivas vão contribuir com avanços.

 

 

“As compras coletivas vão melhorar a competitividade no setor. Além de permitir melhores condições de negociações, ampliam a confiança entre os associados, garantindo uma integração maior entre os empresários que formam a rede”, afirmou Djalma Barbosa da Cunha Júnior, diretor do SICRAMIRN e da FIERN.

 

 

O encontro foi intermediado pelo Espaço Empresarial da FIERN que presta assessoria técnica aos sindicatos filiados. No Rio Grande do Norte, já foi constituída a Rede Pão, por panificadores da Grande Natal. A analista do Espaço Empresarial da FIERN, Angélica Teixeira, afirma que no Ceará, além da rede no setor de panificação, também foi formada centrais de compras em segmentos como o metal mecânico, o de sorvete e o químico.