FIERN participa de reunião sobre investimentos nos portos de Natal e Areia Branca

15/10/2019   14h54

 

Foto: Sandro Menezes

 

 

A articulação para que sejam liberados investimentos de R$ 54 milhões,  previstos para recuperação do terminal salineiro de Areia Branca  – que estão bloqueados no Orçamento da União -, foi um dos principais assuntos da reunião desta terça-feira (15), na Governadoria, com a participação do presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo; da governadora Fátima Bezerra; do vice-presidente do Sindicato da Indústria do Sal do RN (SIESAL), Airton Torres; do diretor-presidente da Codern, Elis Treidler Öberg; do diretor do Sindicato dos Portuários, Silvano Barbosa; e do vice-governador Antenor Roberto.

 

 

Na ocasião, também foi discutida a proposta de levar à bancada federal a sugestão de incluir uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, para investimentos próximos de R$ 50 milhões em obras que assegurem maior competitividade dos portos de Natal e de Areia Branca.

 

Foto: Sandro Menezes

 

 

“A reunião foi muito importante, com a presença da governadora, de uma empresa do setor, sindicatos, da Codern, dos secretários, com a FIERN integrada nesta luta, para que tenhamos a emenda ao orçamento deste ano descontingenciada e, ao mesmo tempo, se inclua uma nova previsão de recursos orçamentários para o próximo ano”, afirmou Amaro Sales. “Sabemos das dificuldades que os Portos de Areia Branca e de Natal enfrentam e como precisam ser feitas melhorias nestes terminais, como a compra do scanner [para verificação dos contêineres sem precisar de retirada das cargas] e a aquisição de guindastes, investimentos que devem garantir competitividade”, acrescentou.

 

 

A governadora também fez uma avaliação positiva da reunião, que, disse ela, demonstrou a união de esforços em defesa da liberação de recursos para recuperar a estrutura portuária do Estado. “Tivemos um encontro muito representativo e deixamos claro o quanto precisamos estar sintonizados em busca de investimentos para nosso Estado. O foco dessa reunião foi a busca dos investimentos necessários para melhorar os portos, que são fundamentais para que possamos gerar mais empregos ao povo do Rio Grande do Norte”, destacou Fátima Bezerra. “Vamos, portanto, cobrar essa liberação, através do descontigenciamento das emendas de bancada, e também o pedido de nova emenda ao orçamento de 2020. E, para isso, é importante a união de trabalhadores e empresários”, ressaltou.

 

 

INFRAESTRUTURA

O presidente da Codern informou que se os recursos previstos no orçamento de 2019 forem descontigenciados, serão aplicados no terminal de Areia Branca, em obras como a recuperação do cais de embarque de sal e da parte de habitabilidade dos trabalhadores que ficam na ilha. A ideia é aproveitar que o governo federal anunciou o desbloqueio de R$ 7,3 bilhões de recursos que estavam contingenciados e incluir esses R$ 54 milhões (ou pelo menos uma parte), entre as verbas que serão liberadas.

 

 

Nas emendas de bancada para a Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano, que passaram a ser impositivas, a intenção é que sejam incluídas previsões para aplicação de R$ 40 a R$ 50 milhões nos dois terminais administrados pela Codern no Estado (Natal e Areia Branca).

 

Foto: Sandro Menezes

 

 

“Saímos confiantes desta reunião, porque o governo do Estado também se propõe a atuar nas duas direções [na defesa do descontigenciamento e na inclusão de nova emenda ao orçamento para 2020]. A governadora deu o encaminhamento preciso e exato e estamos afinados com a Codern na defesa dos Portos do Rio Grande do Norte, o que significa defendermos o setor salineiro e, consequentemente, a economia do Estado”, afirmou Airton Torres.

 

 

Também participaram da reunião o assessor da Presidência da Codern, José Andrade, o empresário Miguel Viana, da Maranata Salineira, os secretários Jaime Calado (Desenvolvimento Econômico), Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Guilherme Saldanha (Agricultura e Pesca), o assessor técnico da Sedec Pedro Lima e o assessor da presidência da FIERN, Helder Maranhão.

 

 

Por Aldemar Freire, jornalista Unicom/FIERN