Quais os caminhos para inovação? Buscando responder esta pergunta o IEL/RN reuniu, na noite desta terça-feira (02), na Casa da Indústria, empresários, gestores e estudantes para falar sobre os desafios da inovação para indústria potiguar. O diretor de inovação do Sistema FIERN, Djalma Cunha Júnior, proferiu a palestra onde apresentou desde o que é inovação, cultura da inovação e onde buscar parcerias.

 

A importância da criação do ambiente para inovar, a capacidade da liderança transbordar a capacidade de inovar e quais as ferramentas que o IEL tem na área de gestão da inovação, foram alguns dos pontos abordados por Djalma Júnior. “Para implantar uma gestão inovadora é necessária a vontade de fazer diferente. Eu não consigo fazer isso sozinho é preciso uma equipe. Ser empresário no momento econômico que estamos não é fácil, mas o desafio depende de como a pessoa enxerga o seu negócio e a capacidade de investimento”, disse. Além de diretor de inovação da FIERN, Djalma Júnior também é presidente do SICRAMIRN e diretor da Água Mineral Cristalina.

 

 

“Nosso objetivo é desmistificar a ideia que inovação consiste apenas no lançamento de um novo produto, mas sim uma cultura organizacional que a empresa tem que inserir, como uma ferramenta para melhorar a competitividade”, destacou a superintendente do IEL/RN, Maria Angélica Teixeira, falou ainda que inovação pode se dar através de processos, produtos, gestão.

 

Ela também apresentou a MEI – Mobilização Empresarial para Inovação, desenvolvida nacionalmente através da CNI – Confederação Nacional da Indústria e que no Rio Grande do Norte desenvolve o projeto Gestão da Inovação, que visa implantar a cultura da inovação em micro e pequenas empresas. Esta iniciativa conta ainda com o apoio do SEBRAE/RN.

 

“Nosso foco é gestão, fazemos consultoria, capacitação, workshops e oficinas para facilitar o entendimento do que é inovar. E o Sistema Indústria de forma geral, com os Institutos SENAI de Inovação trabalha a prototipagem de novos produtos e novas ferramentas tecnológicas”, concluiu.