Plano de Ação do Sistema FIERN é apresentado durante reunião da Diretoria

7/08/2020   14h46

 

 

O Sistema FIERN registrou queda de receita de 52%, na comparação entre o realizado no mês de janeiro e em junho deste ano. E uma queda de 27% no semestre, se comparado o previsto e o realizado. Os dados são do Plano de Ação do Sistema FIERN, que reúne estratégias e resultados obtidos no primeiro semestre de 2020, e foi apresentado durante a reunião da Diretoria da FIERN, realizada por videoconferência, na manhã desta sexta-feira (07). Para fazer frente à perda de receita, foram feitos ajustes previstos no Plano de Ação, que possibilitaram a continuidade das atividades do Sistema Indústria no Rio Grande do Norte e a redução de 27% das despesas, entre o previsto e o realizado, nos primeiros seis meses do ano. As ações foram divididas em quatro eixos: Gestão, Pessoas, Infraestrutura e Negócios.

 

 

 

O Plano de Ação do Sistema FIERN surgiu da necessidade de enfrentamento ao corte de mais de 50% das Receitas Compulsórias (MP 932). O monitoramento do Plano é realizado semanalmente pelos superintendentes e diretor.

 

 

 

“Ninguém vai sair dessa crise sozinho. Precisamos estar unidos, diretores, gestores para tomar as decisões que nos deem o melhor direcionamento para a saída dessa crise causada pela pandemia da Covid-19”, afirmou o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo.

 

 

 

 

O Sistema FIERN desenvolveu 70 ações, com foco nos eixos citados. No âmbito de Negócio, houve a revisão do Plano de Metas 2020. Em Infraestrutura, as medidas buscaram a otimização e desmobilização de ativos, além da otimização do espaço da Casa da Indústria. No eixo de Gestão, foi adotada a redução de despesa com credenciados, negociação de contratos de prestação de serviços, redução de despesas com Transportes e Viagens, a implantação do Compliance e Gestão de Riscos, redução de despesas de Ocupação e Utilidades (água, energia, telefonia, locação de imóveis). E, na área de Pessoas, foi implantada a redução de carga horária de trabalho e consequente redução salarial, o Plano de Demissão Voluntária (PDV), a revisão do valor do patrocinador na PREVI, além da Reestruturação Organizacional do Sistema FIERN.

 

 

As 70 ações foram desenvolvidas para minimizar os impactos da crise do COVID-19 no Sistema Indústrias.  “Tivemos uma perda de 27% das receitas. Diante deste novo cenário foi necessária a implantação de um plano de ação”, destacou a gerente corporativa de Planejamento, Orçamento e Gestão, Janaíze Revoredo. Ela apresentou os resultados obtidos nas quatro áreas de ação: negócios, gestão, pessoas e infraestrutura; e também o plano dos departamentos nacionais do SESI e do SENAI de auxilio emergencial aos regionais, criado em virtude da Medida Provisória 932, que reduziu a contribuição para o Sistema S.

 

 

O diretor-primeiro tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz, lembrou que o Sistema Indústria vem já sofrendo com a redução de orçamento nos últimos anos e que foi agravada com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. E ainda a possibilidade de um novo corte anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que ameaça corte nos encargos pagos ao Sistema S. O diretor também destacou a forma coerente e responsável como o presidente Amaro Sales tem conduzidos os ajustes necessários. “Sabemos que não é fácil, como gestor, estando a frente, tomar algumas medidas de ajuste, mas são necessárias”, disse.

 

Mediante a atual conjuntura de crise, diretor da FIERN e presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon/Mossoró), Sérgio Freire, ressaltou a atuação do presidente da FIERN na condução dos ajustes necessários e a excelência dos serviços e resultados apresentados pelo SESI, SENAI e IEL, durante o período de pandemia. “Diante das adversidades, quero parabenizar o presidente Amaro Sales pela capacidade de gerir imprimindo características da iniciativa privada. E aos superintendentes do SESI, SENAI e IEL que souberam se reinventar e demostraram êxito nos serviços prestados à sociedade e a à indústria potiguar”, disse Sérgio Freire.

 

O diretor da FIERN e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Estado do Rio Grande do Norte (Siesal-RN), Airton Torres, destacou o impacto do processo para arrendamento do Terminal Salineiro de Areia Branca, o chamado Porto Ilha, que está na fase de consulta e audiência públicas. E ressaltou a participação da FIERN na articulação no processo. “Nesta fase, os produtores salineiros estão estudando como será a participação para contribuir na melhoria do processo de arrendamento. A FIERN, por meio do presidente Amaro, tem se colocado à disposição e está conosco nesta articulação, que é bastante importante nessa fase de consultas e audiências públicas”, afirmou Torres.  O Terminal Salineiro de Areia Branca é destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, especialmente sal marinho. O Brasil é autossuficiente na produção de sal e ocupa a décima colocação no ranking de produtores mundiais. Cerca de 5,7 milhões de toneladas têm origem no Rio Grande do Norte.

 

 

Por Sara Vasconcelos, Unicom/FIERN