Programa de Compliance orienta preventivamente sobre assédio eleitoral em reunião com SESI e SENAI

26/10/2022   16h38

A Gerência do Programa Corporativo de Compliance da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) participou de reunião com as equipes de gestão do SESI e SENAI, realizada na terça-feira (25), para tratar preventivamente a respeito da temática assédio eleitoral, que vem sendo abordada de forma preventiva pelos programas de Compliance em todas as unidades do Sistema Indústria.

 

A gerente do Programa, Gabriella Rebouças, alertou para o salto no número de denúncias em empresas privadas de todo Brasil, que saiu de 45 para 1.176 casos, conforme divulgado na imprensa nacional. “Foi algo cinco vezes maior que nas eleições de 2018 em âmbito nacional”, frisou.

 

Ela informou que foram veiculados vídeos do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre este assunto e, além disso, foi debatida a cartilha informativa do MPT a respeito do tema. “Nas reuniões de desempenho SESI e SENAI são feitas inserções mensais com temas relacionados ao compliance”, comentou.

 

Para a gerente, ações de conscientização, treinamento e apresentação dos canais de denúncia são fundamentais. “É importante tratar o tema tanto com gestores quanto com colaboradores”, disse.

 

Gabriella Rebouças explicou que ter o conhecimento do que é assédio em si ajuda no combate a esta prática que acontece por “coação ou pressão psicológica, constrangimento, ameaça de demissão ou promessa de benefício e visa direcionar o empregado para determinado candidato”.

 

 

A gestora de compliance da FIERN lembrou que na reunião foi abordado, além da cartilha do MPT, o aplicativo Pardal (clique e saiba mais) e a ouvidoria do Sistema FIERN. “Informar o que é, quem pode praticar, onde se pratica e os canais de denúncia”, citou.

 

Além disso, ela ressaltou as consequências para a empresa que tenha denúncia de assédio eleitoral. “É um tipo de prática que causa danos às empresas. O assédio é risco para as entidades”, disse.

 

Ela ainda destacou a importância de uma “atuação preventiva e corretiva” na investigação das denúncias. “Isso é fazer um trabalho com imparcialidade e isenção na apuração”, concluiu.

 

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