Regina Lúcia – 42 anos de história no Sistema FIERN

21/06/2019   16h42

 

A entrevistada da semana da série de entrevistas “Eu faço parte dessa história”, feita pela Unidade de Comunicação do Sistema FIERN  é a Assessora Técnica do SESI, Regina Lúcia Vasconcelos Barbosa. Contadora, pós-graduada em Controladoria e Gestão Industrial, profissional brilhante, ela tem uma trajetória de dedicação e aprimoramentos que contribuíram para o funcionamento de todos os setores do Sistema. Sempre calma e tranquila Regina tem como hobby correr, já participou de várias Corridas do SESI. Na última edição levou o 3º lugar. Confira a entrevista:

 

Para começar, gostaria de falar um pouco sobre sua família?
Sou de uma família de nove filhos, sendo sete irmãos e uma irmã. Meu pai era professor da ETFRN e minha mãe foi funcionária pública, mas com tantos filhos, precisou parar de trabalhar para cuidar da família. Casei-me cedo demais, tenho duas filhas e uma neta e estou viúva de um casamento de 34 anos.

 

Poderia falar um pouco da sua formação, e como foi seu caminho nos estudos?
Identifiquei-me com a Contabilidade e sou graduada em bacharel Ciências Contábeis. Continuei estudando até alcançar a pós-graduação em Controladoria e Gestão Industrial. Meu caminho nos estudos foi um pouco “parado”, pois precisava me dedicar também à família. Mesmo assim, tudo aconteceu no tempo certo. Nada é por acaso.

 

 

Alguma lembrança marcante da época em que estudava?
Muita dedicação e desafios para conseguir uma graduação, pois ao sair do trabalho ia para a faculdade que funcionava no bairro de Petrópolis, e algumas vezes perdia o ônibus e precisava esperar o “corujão”. Tempo que se podia andar sem medo de nada, mas tudo foi tão rápido que bate a saudade daquele tempo. Como eu tinha interesse em ensinar, consegui apresentar um trabalho na USP e me dediquei mais aos estudos para alcançar um mestrado, mas uns contratempos não permitiram eu continuar.

 

Agora, sobre o trabalho, há quanto tempo está no Sistema FIERN e como chegou aqui?
Estou no Sistema FIERN há 42 anos. Cheguei no SENAI no dia 28 de março de 1977. Eu trabalhava em uma cooperativa de crédito na ETFRN e o chefe, José Alves, que era Contador no SENAI, me convidou para trabalhar no SENAI. Fui contratada como Escrevente Datilógrafo nível “A”.

 

Depois disso como foi a evolução de sua carreira profissional?
Fui lotada na Divisão de Planejamento e Avaliação-DPA. Minha atividade era datilografar relatórios e me surpreendi quando chegou uma máquina de escrever elétrica, da marca IBM. Era o que existia de mais moderno. Pouco tempo depois passei para o nível “B”. Tive grande oportunidade de trabalhar em outros setores e até mesmo substituir a secretária do Diretor Regional do SENAI, Dalva Xavier, que sempre trabalhava com exigência, zelo, muito sigilo e capricho nos documentos do gabinete, o que me fez observar tudo e aprender mais com ela.

 

 

Como se deu a sua mudança de função?
Da DPA fui remanejada para a Divisão de Ensino e Treinamento. Passei um período na Secretaria da Divisão e passei para outro setor trabalhando com termos de cooperação técnica. Esse trabalho era com as empresas que firmavam o termo com o SENAI e dentre os objetivos havia o programa de bolsas de estudo no país e exterior. Fui promovida para o cargo de assistente técnico e participei de várias capacitações para ser instrutora, quando tive a oportunidade de estrear num programa de RH chamado TWI. Essa experiência foi fantástica, e aconteceu na Usina Estivas, mas eu preferi seguir outros desafios, quando então fui remanejada para a Divisão de Contabilidade e Orçamento para trabalhar com o sistema de custos. Admirada com as colegas de trabalho nas atividades da contabilidade, comecei a me interessar pela área.

 

Além da contabilidade passou por mais algum setor?
Da contabilidade fui remanejada para a área Administrativa, com o desafio de trabalhar no Setor de Compras. No início, precisei estudar muito pois o Setor atendia a FIERN, o SESI, o SENAI e o IEL. Todo o trabalho era manual, foi aí que iniciamos e implantamos um sistema operacional, o SIM, ferramenta que chegou para se trabalhar com almoxarifado, compras, licitação, contratos e CPL e que estamos com ela até hoje, com as inovações surgidas. Neste período também surgiram as aquisições através de importação para atender o CTGAS, foi quando precisei intensificar os estudos em comércio exterior, visto que a demanda era grande para atender e fazer chegar aqui o que havia de mais moderno na área do CTGAS. Passei 13 anos na Unidade de Suprimentos e quase não consegui me separar. Hoje, estou cedida ao SESI, e confesso que isso completa minha alegria em todas as ações que ali realizo.

 

Lembra-se de alguma experiência desse trabalho que lhe marcou?
Muitos dos trabalhos que tive a oportunidade de participar me marcou sim. Dentre eles destaco a implantação do SIM que veio para mudar e participar todos os funcionários do Sistema FIERN a utilizar essa ferramenta como tem sido até agora. A outra que me marcou foi conseguir credenciar o SENAI no CNPq e obter o certificado que permite adquirir equipamentos através de importação com a anuência do MEC.

 

 

Como tem sido para você trabalhar no Sistema FIERN atualmente?
Desde sempre maravilhoso, um aprendizado continuo, prazeroso que me orgulha muito.

 

No seu trabalho como um todo, tem alguma coisa que sempre te emociona?
Sempre tem. Quando posso passar para um novo funcionário tudo que sei sobre o Sistema FIERN.

 

Para finalizar, o que gostaria de dizer aos seus colegas de trabalho sobre o Sistema FIERN?
Costumo dizer que me orgulho bastante em fazer parte do Sistema FIERN e para chegar onde estou hoje. Confesso que tudo tem sido com muito amor no que faço, carinho, dedicação, empenho, zelo, responsabilidade, discrição, satisfação e busca constante em acertar e fazer acontecer. Afinal, o Sistema FIERN faz parte de minha história de vida.