Sondagem indica retração na indústria da construção

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de fevereiro de 2020, a atividade aprofundou a tendência de retração após três meses de suavização. O indicador do nível de atividade atingiu 39,1 pontos depois de assinalar, no mês anterior, o patamar mais alto da série histórica a contar de setembro de 2013 (49,6 pontos). O setor continua operando abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete initerruptamente desde fevereiro de 2013, segundo a percepção dos empresários. Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu, mantendo o movimento de baixa que vem sendo observado desde outubro de 2013. Por sua vez, o nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), passou de 39% para 38% entre janeiro e fevereiro.

Quanto às expectativas em relação aos próximos seis meses, enquanto não se espera alteração no nível de atividade, as perspectivas são pessimistas no que tange às contratações/execuções de novos empreendimentos e serviços, ao número de empregados e às compras de matérias-primas. A intenção de investimento ficou praticamente estável ante fevereiro, porém registrou significativo recuo em comparação com março de 2019.

Quanto aos resultados nacionais, divulgados em 24/03, de acordo com a CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, as expectativas continuam demonstrando perspectivas de crescimento com relação ao nível de atividade, às compras de insumos, aos novos empreendimentos/serviços e ao número de empregados nos próximos seis meses, ainda que o otimismo seja menor do que no levantamento anterior.

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