Amaro Sales participa da posse do novo presidente da FIERGS/CIERGS

19/07/2017   09h38

 

A Federação e o Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS) estão sob nova direção. Gilberto Porcello Petry assume, oficialmente, a presidência da entidade para a gestão 2017/2020, sucedendo Heitor José Müller após duas gestões consecutivas. Nesse período, ele também passa a administrar o Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS). A troca oficial de comando foi realizada nesta terça-feira (18), em cerimônia para 2 mil convidados no Teatro do Sesi.

 

O presidente do Sistema FIERN e do COMPEM/CNI, Amaro Sales de Araújo, prestigiou o evento, que contou ainda com participações do governador do Estado, José Ivo Sartori, e do vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Glauco José Côrte.

 

 

No evento, Petry comprometeu-se a ser um porta-voz dedicado e esforçado do setor. Em seu discurso de posse, ele também destacou que a Federação e o Centro são entidades que não se filiam ou se aliam a qualquer partido político. “Nosso alinhamento é com o setor industrial, com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil, e com a ética e a decência nos negócios, especialmente para aqueles que digam respeito à administração pública”, afirmou, salientando que as dificuldades das empresas não são virtuais, mas problemas concretos que precisam ser resolvidos.

 

Para Petry, o empresariado enfrenta uma lista de situações e imposições contrárias à produção. Entre elas, a enorme burocracia, a tributação elevada, o crédito seletivo caro, os juros elevados e o diminuto investimento na infraestrutura e logística. “Os empresários devem ser entendidos pela sociedade como pessoas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social de uma nação. Não podem ser vistos como exploradores porque procuram auferir lucros em seus negócios. O lucro é a alavanca que faz surgir novos empreendimentos que irão gerar novos empregos e recolher novos impostos.”

 

 

No âmbito da governança política, Petry defendeu que a turbulência atual no País há de abrir espaço para um novo modelo e que os líderes no poder público devem enfrentar questões importantes como o número de partidos e ideologias, as coligações e o presidencialismo de coalizão, por exemplo. “Nosso modelo político se esgotou. Nesse processo, instalou-se uma confusão ou, no mínimo, sobreposição dos Poderes Constituídos”, comparou. “Da mesma forma, queremos uma nova governança econômica. Por isto, apoiamos as Reformas da Previdência, Trabalhista e Tributária. São modernizações imprescindíveis que integram o elenco de mudanças necessárias”, declarou. “Nos próximos três anos, vamos trabalhar intensamente no rumo das novas governanças política e econômica que ora propomos”, finalizou.